DICAS DE SAÚDE

Prezados leitores: Ressaltamos que as Dicas de Saúde publicadas por este Blog, não equivalem a uma receita médica; são apenas "dicas".

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sábado, 4 de junho de 2011

UMA DICA PARA A DOR NO PEITO


ANGINA, DOR NO PEITO, VEIA AORTA OBSTRUÍDA POR GORDURA.  AQUI ESTÁ UMA DICA POR UM BOM PREÇO PARA VIVER MAIS.

Faça caminhada diária. Não fique sentado ou deitado a maior parte do seu tempo. Pois a vida sedentária é a maior causadora do entupimento das artérias, principalmente a veia Aorta. A caminhada diária proporciona o seu desentupimento. Viva mais. Prevenir é melhor que remediar.
Pimenta Caiena (pimenta vermelha): aumenta a circulação, melhora a digestão e aumenta a temperatura do corpo. Estudo realizado no Instituto Politécnico de Oxford mostrou que a pimenta caiena, aumenta o metabolismo em 20%. Este mesmo trabalho evidenciou ainda sua propriedade de retirar gorduras das artérias. Quantidade: 3 gramas ou 450mg (cápsulas), 2 vezes ao dia. Ou, coma pimenta caiena nas refeições. Mais não exagere. Vá com calma. Pois a diferença entre remédio e veneno está na dose.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O que a pimenta cura?


Pesquisadores do mundo todo não param de descobrir que a pimenta, tanto do gênero piper (pimenta-do-reino) como do capsicum (pimenta vermelha), tem qualidades farmacológicas importantes.
Segundo o médico homeopata Marcio Bontempo, autor do livro Pimenta e seus Benefícios à Saúde, além dos princípios ativos capsaicina e piperina, o condimento é muito rico em vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e potássio. Tem, por isso, fortes propriedades antioxidantes e protetores do DNA celular. Também contém bioflavonóides, pigmentos vegetais que previnem o câncer.
Graças a essas vantagens, a planta já está classificada como alimento funcional, o que significa que, além de seus nutrientes, possui componentes que promovem e preservam a saúde. Hoje ela é usada como matéria-prima para vários remédios que aliviam dores musculares e reumatismo, desordens gastrintestinais e na prevenção de arteriosclerose.

Apesar disso, muitas pessoas ainda têm receio de consumi-la, pois acreditam que possa causar mais mal do que bem. Se você é uma delas, saiba que diversos estudos recentes têm revelado que a pimenta não é um veneno nem mesmo para quem tem hemorróidas, gastrite ou hipertensão.


DOENÇAS QUE A PIMENTA CURA E PREVINE

Baixa imunidade - A pimenta tem sido aplicada em diversas partes do mundo no combate à aids com resultados promissores.

Câncer - Pesquisas nos Estados Unidos apontam a capacidade da capsaicina de inibir o crescimento de células de tumor maligno na próstata, sem causar toxicidade. Outro grupo de cientistas tratou seres humanos portadores de tumores pancreáticos malignos com doses desse mesmo princípio ativo. Depois de algum tempo constataram que houve redução de 50% dos tumores, sem afetação das células pancreáticas saudáveis ou efeitos colaterais. Já em Taiwan os médicos observaram a morte de células cancerosas do esôfago.

Depressão - A ingestão da iguaria aumenta a liberação de noradrenalina e adrenalina, responsáveis pelo nosso estado de alerta, que está associado também à melhora do ânimo em pessoas deprimidas.

Enxaqueca - Provoca a liberação de endorfinas, analgésicos naturais potentes, que atenuam a dor.

Esquistossomose - A cubebina, extraída de um tipo de pimenta asiática, foi usada em uma substância semi-sintética por cientistas da Universidade de Franca e da Universidade de São Paulo. Depois do tratamento (que tem baixa toxicidade e, por isso, é mais seguro), a doença em cobaias foi eliminada.

Feridas abertas - É anti-séptica, analgésica, cicatrizante e anti-hemorrágica quando o seu pó é colocado diretamente sobre a pele machucada.

Gripes e resfriados - Tanto para o tratamento quanto para a prevenção dessas doenças, é comum recomendar a ingestão de uma pequena pimenta malagueta por dia, como se fosse uma pílula.

Hemorróidas - A capsaicina tem poder cicatrizante e já existem remédios com pimenta para uso tópico.

Infecções - O alimento combate as bactérias, já que tem poder bacteriostático e bactericida, e não prejudica o sistema de defesa. Pelo contrário, até estimula a recuperação imunológica.

Males do coração - A pimenta caiena tem sido apontada como capaz de interromper um ataque cardíaco em 30 segundos. Ela contém componentes anticoagulantes que ajudam na desobstrução dos vasos sanguíneos e ativam a circulação arterial.

Obesidade - Consumida nas refeições, ela estimula o organismo a diminuir o apetite nas seguintes. Um estudo revelou que a pimenta derrete os estoques de energia acumulados em forma de gordura corporal. Além disso, aumenta a temperatura (termogênese) e, para dissipá-la, o organismo gasta mais calorias. As pesquisas indicam que cada grama queima 45 calorias.

Pressão alta - Como tem propriedades vasodilatadoras, ajuda a regularizar a pressão arterial.

Reumatismo, artrite e artrose - Recomenda-se a aplicação de compressas quentes ou frias nas articulações, feitas com 250 gramas de pimenta vermelha socada e misturada a uma pasta de purê de inhame. Use uma vez ao dia até a melhora.
RECEITAS COM PIMENTA

Pimenta no Azeite de Oliva

1 xícara (chá) de azeite de oliva extravirgem
2 dentes de alho picados
1 colher (chá) de suco de limão
pimentas selecionadas à sua escolha

Retire as sementes e os talos das pimentas. Frite o alho no azeite até ficar levemente dourado. Coloque as pimentas em um vidro de conserva, deixando um espaço livre de 2 cm. Aqueça 1 xícara (chá) de azeite a 300o C. Enfie o cabo de uma colher no meio das pimentas e abra um buraco. Despeje o azeite quente lentamente, para que penetre. Complete o pote com azeite até atingir 0,5 cm da boca e tampe bem firme. Deixe esfriar naturalmente. Conserve na geladeira.

Conserva Básica de Pimenta

Pimentas selecionadas de sua escolha
2 copos de vinagre branco
1 colher (sopa) de açúcar
1 colher (chá) de sal

Faça uma calda com o vinagre, o sal e o açúcar, levando essa mistura para ferver por dois minutos. Faça o branqueamento das pimentas cozinhando-as no vapor, sem que fiquem muito moles. Coloque-as num vidro esterilizado e jogue a calda quente por cima. Deixe esfriar, tampe e conserve na geladeira.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Cálculos urinários/urolitíase




Aproximadamente uma em cada 200 pessoas apresenta um cálculo renal por ano. Em torno de 80% destes são expelidos espontaneamente (urinados), enquanto que os outros 20% restantes necessitarão de alguma forma de tratamento. Se o indivíduo tem um cálculo, existe um risco de 50% de recidiva nos 5 a 10 anos subseqüentes. O sistema urinário É constituído por dois rins, dois ureteres, bexiga e uretra. Os rins "filtram" e limpam o sangue e produzem a urina formada pelo excesso de água e produtos dissolvidos, não mais necessários ao organismo. Muitos medicamentos são excretados por essa via. Os ureteres conectam os rins à bexiga, por onde a urina é ativamente transportada, devido a movimento próprio dos ureteres. A urina é armazenada na bexiga e daí expelida para fora pela uretra. A uretra basicamente não faz diferença para a litíase, porque tem luz muito maior que o ureter. O cálculo raramente irá parar na uretra do homem (nunca em mulher), em homens com LUTS (prostatismo) muito acentuado pode ficar na bexiga, é quando temos os cálculos vesicais. A uretra feminina tem 4 cm, é mais complacente e “sem curvas”; a do homem, cerca de 15 cm, com áreas mais justas em próstata (acima dos 50 anos), curva perineal acentuada (quase 90 graus), e área mais justa também em fossa navicular (junto ao meato). Por que se formam os cálculos? A urina contém substâncias químicas ("protetores") que inibem a formação de cálculos, porém estes podem não funcionar bem em todas as pessoas. Os rins devem manter a quantidade de água necessária ao corpo e ao mesmo tempo remover substâncias não necessárias. Quando há um desequilíbrio no balanço entre líquidos e substâncias sólidas dissolvidas na urina, a mesma fica sobrecarregada, formando-se pequenos cristais, que não se dissolvem. Estes cristais começam a se agregar em camadas para formar um cálculo, que pode crescer por meses ou mesmo anos antes de se tornar um problema. Fatores de risco - História familiar de calculose - Alterações anatômicas do trato urinário - Baixa ingestão de líquidos - Imobilização prolongada - Doenças intestinais, gota (aumento do ácido úrico), alterações renais, tipos de dieta, outros. Um exemplo de combinação “perigosa” de dieta é aquela rica em proteína, sal e a pouca ingestão de líquidos, em pacientes predispostos(as). Não é possível saber sempre o que causa a formação de cálculos em uma pessoa. Podem os cálculos urinários causar lesões renais? Os cálculos podem causar lesões aos rins. Depende basicamente de sua localização e de seu tamanho. Para minimizar este risco é na maioria das vezes importante eliminar os cálculos existentes e tentar prevenir a sua formação.
Cálculos pequenos podem ficar nos rins, desde que não causem obstruções. Diante de cálculos com até 5mm, não indico tratamento algum, pois podem ser eliminados espontaneamente e são de muito difícil tratamento (não se consegue localização adequada no “quebra-pedras” e o trauma que pode decorrer do tratamento é maior que o benefício). Os cálculos podem aumentar de volume e chegar a causar obstruções locais, um cálice pe, ou facilitar a presença de infecções. O cálculo pode ser um “abrigo” para bactérias. Os sintomas Se o cálculo é pequeno e está localizado no rim, sem causar obstrução, na maioria das vezes não haverá qualquer sintoma. Se um cálculo obstrui a passagem de urina para a bexiga, geralmente no ureter, pode ocorrer a cólica renal. Esta é causada pela contração do ureter tentando vencer a obstrução. É uma dor em cólica, que pode ser muito intensa, geralmente localizada na região lombar do lado obstruído. Caracteristicamente não tem uma posição de melhora para a dor, ficando a pessoa "agitada", e pode acompanhar-se de náuseas e vômitos. Se o cálculo estiver localizado já junto da bexiga, os sintomas podem ser semelhantes ao de uma cistite, com desconforto na uretra e vontade de urinar à toda hora. A dor pode atingir tal intensidade que seja necessária a internação para o seu controle. Como são diagnosticados os cálculos Pessoas com cálculos procuram assistência médica geralmente com quadro de cólica renal ou presença de sangue na urina ou eventualmente pelo achado incidental de um cálculo em exame de rotina, geralmente de ultra-som. A localização, o tamanho e a repercussão deste cálculo no trato urinário são importantes para o(a) médico(a) estabelecer uma correta estratégia de tratamento. O cálculo pode estar em qualquer local da via excretora (o caminho que a urina percorre desde a sua formação no rim até a sua eliminação). Geralmente o exame inicial é o ultra-som, exame pouco invasivo e que pode avaliar bem os rins e as porções finais dos ureteres junta à bexiga. No ultra-som pode ser visto o cálculo propriamente dito ou as alterações decorrentes da presença dele, como dilatações da via excretora, que são sinais indiretos da presença do mesmo. Eventualmente podem ser necessários exames adicionais para uma localização mais precisa do cálculo. Então, pode-se realizar a urografia excretora ou a tomografia computadorizada. Na urografia excretora é injetada na veia uma substância que é eliminada pelos rins, "desenhando" a via excretora e determinando o local do cálculo. A tomografia computadorizada espiral permite uma reconstrução do trato urinário através de imagens, sem a necessidade do uso de contrastes e tem a vantagem de levar apenas alguns minutos.



Fonte: Prof. Dr. Wladimir Alfer Jr. (Crm 35583) Doutor em Urologia pela FMUSP, Research-fellow em Urologia pela Harvard Medical School Consultório São Paulo – Fone / Fax: 3845-9096 Unidade Alphaville Hospital Albert Einstein: 4195-8788